terça-feira, 26 de outubro de 2010

OS CINCO IMPERATIVOS DO CRISTÃO



OS CINCOS IMPERATIVOS DO CRISTÃO
“Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.”
I Coríntios 16:13,14

No término de sua primeira carta à igreja de Coríntios, o apóstolo Paulo expõe cinco imperativos exortativos a vida cristã, que seriam como que um resumo de princípios cristãos que norteariam as relações de vida de um homem de Deus.

As quatro primeiras são dirigidas a um exército espiritual, postado num campo, em meio à batalha. Os crentes sofrem a oposição de adversários espirituais, do lado de fora e do lado de dentro, e precisam estar em posição de alerta em atitude de constâncias, mostrando-se corajosos e firmes.

Os quatro primeiros imperativos são dirigidos respectivamente, contra a falta de atenção, contra a inconstância, contra as criancices (imaturidade) e contra a debilidade moral dos Coríntios.

Também serve de reflexão profunda para a igreja dos últimos dias, afim de não cairmos nos mesmos pecados da igreja carismática de Coríntios.

Serve de reflexão pessoal: “como tenho agido como cristão e de como está meu progresso na vida com Deus?”.

O que é imperativo? É uma expressão de ordem, é uma exortação, uma necessidade imperiosa.
1º) IMPERATIVO: SEDE VIGILANTES

A vigilância é uma das sete bem-aventuranças de Apocalipse. No grego significa: vigiar; manter-se alerta; cuidar; velar; está de sentinela; zelo diligente; mandamento para ação habitual.

O estado de alerta espiritual é assim ordenado a nós. Está em foco o crente que percebe e evita o mal, mas abraça o bem. Os crentes de Coríntios tinham se mostrado dormente, e muitos erros os haviam alcançado. I Coríntios 15:34

“ Vigiai justamente e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.” “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas”. Apocalipse 16:15

“Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.” Mateus 24:42

Portanto, muito mais vigilantes devemos nos mostrar, em tudo aquilo que pertence a Jesus Cristo, para que seja derrotado o inimigo, não permitindo que ele tire vantagens de nós.

Vigiai… Porque a batalha é incessante, e a vigilância precisa ser também incessante. Ora, a vigilância de espírito consiste disso, quando livres e desembaraçados das preocupações mundanas, meditamos sobre as coisas de Deus.

Cinco focos básicos que devemos centrar na vigilância:

1. Vigilâncias contra o mal. 2.Vigilância pela oportunidade de receber o bem.3. Vigilância pela oportunidade de fazer o bem..4. Vigilância pelos irmãos, em amor cristão. 5. A vigilância para que ninguém nos desvie da crença e da unidade do evangelho.

Cinco cousas que devemos vigiar: 1. Olhos; (o que você ver) 2. Ouvido; ( o que você ouve) 3. Boca (o que você fala); 4. Mãos ( o que você faz) 5. Pés. (o lugar por aonde andas)
2º IMPERATIVO: PERMANECEI FIRME NA FÉ.

É desconsiderar aqueles que querem nos desviar da fé com falsos ensinos e palavras insensatas. Todo àquele que nos debilitam a fé devemos nos afastar.

A fé é aqui uma alusão evangelho como todo, conforme Paulo o anunciava, bem como àqueles elementos que o apóstolo acabara de mencionar, nos quais são porções cardeais do evangelho. O soldado cristão precisa postar-se em defesa de sua fé, porque essa é a razão pela qual ele é um soldado. Não pode haver deserções. Os crentes de Corinto, entretanto, corriam esses perigos. “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.” I Coríntios 10:12

Permanecer firme não obstante as lutas e tribulações do dia a dia. È ser estável, ter caráter; firme de propósitos; rocha inabalável.

Fé é crer e confiar; fé é contemplar o invisível; é ver o que Deus vai nos dar amanhã. Firmeza na fé é está firmado em Jesus. “ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” Gálatas 5:1
3º IMPERATIVO: PORTAI-VOS VARONILMENTE

Varonil: valoroso, valente, corajoso, heróico, audacioso. Postar heroicamente. Agir e proceder de forma heróica.

Literalmente: “ Sede másculo “. Isto é, “Agi como homens autênticos.” Deuteronômio. 31:6; Gênesis 17:1

Trata-se da coragem de sermos o que devemos ser, de fazermos o que devemos fazer. Não podemos permitir que as pressões do mundo e da carne enfraqueçam nossa resolução de seguir fielmente ao Senhor Jesus.

Em suma: os cristãos de Coríntios não deveriam ser crianças na fé; sempre precisando de ajuda alheia a fim de sobreviverem aos assédios do inimigo. Antes deveriam ser suficientemente fortes para resistir aos falsos mestres, continuando a ser verdadeiros discípulos de Cristo, conforme lhes fora anunciado na pregação do Evangelho.

“Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o SENHOR teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará.” Deuteronômio 31:6
4º IMPERATIVO: FORTALECEI-VOS

Significa “ robustecer-se. Fazer exercício, esforço, esse fortalecimento depende de você para tornar-se forte.

Não somente “varonis”, mas também poderosos. Deveriam aprender a obter domínio em seu andar cristão. Deveriam aprender a serem gigantes entre os crentes, como estrelas de primeira grandeza, no esplendor que cerca a cabeça coroada do Senhor.

Treinamento através da oração, leitura, jejuns, vigília. Fortalecer significa edificar no amor; com; para; pelo amor.

Termos consciência de que o que temos não vem de nós, mas de Deus.
5º IMPERATIVO: FAZEI TODAS AS VOSSAS OBRAS COM AMOR

Verbo transitivo: ‘fazei…’‘Todas’: pronomes indefinidos. Em cada obra devemos fazer com amor, sendo fiel em cada obra, seja grande ou pequena. ‘ Ser fiel no pouco ’

Temos aprendido que nem mesmo os dons espirituais são coisa alguma sem o amor cristão. Sua função e valor só podem tornar-se concretos através do poder benéfico e capacitador do amor.

O serviço cristão, pois, ainda que seja poderoso, nada representará a menos que seja efetuado com a motivação correta, visando aos propósitos certos, apontando para alvos apropriados.

Dificilmente existe algum problema humano que o amor não possa solucionar uma preocupação que o amor não alivie; uma carga que não possa suportar. Cristianismo sem amor não existe. O amor é à base de resoluções de todos os problemas humanos.

“ Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.” 1 Pedro 4:8
Pr Francisco Nascimento

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Amigo do cão - CUIDADO -



"Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia." Pv. 26:11

Quantas vezes já não lemos em bares, restaurantes, padarias e em traseira de caminhões a seguinte frase: "mais vale ter um cão amigo, do que um amigo cão."

Nas Escrituras Sagradas, notamos a citação deste personagem doméstico a partir de Ex.11.7 "Mas contra os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, nem contra homem nem contra animal; para que saibais que o Senhor faz distinção entre os egípcios e os filhos de Israel."

Deus utiliza-se dos costumes da humanidade, como o hábito de criar cães em casa e até em apartamentos, para falar com Seu povo e volta a fazê-lo nos nossos dias através deste boletim.

Notamos que um cachorro domesticado quando chega o seu dono, ele põe-se a correr ao seu encontro, o que nós humanos, seres pensantes, não fazemos, em nossos relacionamentos, seja conjugal, entre pais e filhos ou entre amigos e irmãos em Cristo. Agimos com indiferença como se nada tivesse acontecido, não sabemos como demonstrar nosso amor e o cão num simples gesto, nos ensina que esta atitude pode dar, resultado positivo.

Outra atitude de um cão é que as vezes um simples rosnado resolve a situação, não sendo necessário morder. Nas Escrituras está escrito que podemos irar, mas não devemos pecar. Está escrito ainda em Pv.26.17 que "o que, passando se mete em questão alheia, é como aquele que toma um cão pelas orelhas." Sabe o que isto significa, se cada um cuidar de seus próprios assuntos, dificilmente levarás uma mordida.

Seja leal, o cão é considerado o melhor amigo do homem, por que em qualquer situação de perigo, o cão defenderá seu dono, rosnando, atacando o inimigo, diferente do gato que vai se esconder e depois vem com a maior cara lavada, se esfregar como que pedindo carinho. O cão demonstra uma amizade verdadeira e não aceita imitações. Em Rm. 12.9 ensina que o amor não deve ser fingido.

Quando alguém estiver nervoso, ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar, para ajudar, para ouvir, para demonstrar fidelidade. Há amigos mais chegados do que Irmão, por que age como o cão que fica parado, olhando e não diz nada, te observa e fica do seu lado.

Cenas muito comuns na Cidade de São Paulo é um carroceiro ou catador de papéis sempre acompanhado de seu cachorro, com quem ele conversa, divide sua comida e independente da condição financeira, está sempre fiel ao seu lado.

Quanto ao versículo inicial, Deus estava dando uma lição, que assim como um cão que vomita e depois se põe a lamber seu próprio vômito, assim é todo aquele que depois de liberto do mal e do vício, curado do pecado, volta a praticar as mesmas obras que antes fazia na ignorância, mais agora o faz com entendimento.

Deus quer de nós transformação de caráter e mudança de hábito, conversão verdadeira. Deus quer ter conosco um relacionamento de amigo, pois Ele diz, que já não nos chama mais de servo e sim de amigo e em João 15 está escrito que aquele que tem Seus mandamentos e os guarda, estes são os que O ama e Ele promete retribuir o amor dividindo conosco o amor do Pai e manifestar-se-á em nós.

O contrário acontece com aquele que procura a amizade do mundo, alcançando assim a inimizade de Deus. (Tiago 4.4)

Aquele que assume um compromisso com Deus, e crê Nele, como o fez Abraão, Ele promete e cumpre (Tiago2.23 E se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus.) Suas promessas como no início citado em Ex.11.7.

Aprenda mais uma lição com este e-mail que recebi de autor desconhecido:

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz: - Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo do cachorrinho, e no caminho vai pensando: - "Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!"

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado. O tigre, furioso, diz: - Cachorro maldito! Vai me pagar! O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. - "Ah, macaco traidor! O que faço agora?" pensou o cachorrinho. Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz: - Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

"EM MOMENTOS DE CRISE SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO."
Albert Einstein

Que Deus Te abençoe.
Fonte: Marcos da Silva
Criada: 23/08/2004

domingo, 17 de outubro de 2010

O dom de cuidar

A recomendação bíblica de dedicação ao ensino envolve também o zelo pelos alunos

O dom de cuidar

Por Alberto Alves da Fonseca*

“Assim nós embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros. De sorte que, tendo diferentes dons segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a mediada da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou se exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade, o que preside, com zelo; o que usa de misericórdia, com alegria...”, Romanos 12.5-8 – grifo nosso.

Dom de ensinar é uma capacitação divina para expor, ensinar, explicar, esclarecer, defender e proclamar as verdades referentes à Palavra e ao Reino de Deus: “...como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa”, At 20.20; “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros”, 2Tm 2.2.

Dom de ensinar é um dos dons concedidos por Deus aos seus servos com o objetivo específico de manifestar sua graça, glória e poder na edificação do Corpo de Cristo, a igreja: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da plenitude de Cristo”, Ef 4.12-13. Na lista dos dons espirituais no Novo Testamento temos o dom do ensino (Rm 12.-6-8; 1 Co 12.8-10, 12.28-29 e Ef 4.11-13).

O ensino faz parte da essência da fé cristã, é fundamental e significativo na missão que o Senhor Jesus Cristo entregou à sua Igreja: “Ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...”, Mt 28.19-20.

Estamos terminando esse último trimestre de 2010. Como professores da Escola Dominical jamais podemos perder a correta definição do termo ensinar. Paulo declara explicitamente sobre esse dom em Romanos 12.7b: “... se é ensinar, haja dedicação ao ensino”, Rm 12.7b, ou “... o que ensina, esmere-se no fazê-lo...”.

É importante observar que na língua grega a declaração aponta tão somente para: “...aquele que ensina, no seu ensino...”. Aparentemente parece até uma redundância, no entanto, a profundidade da ideia nos remete a “dedicação” ou “diligência” que todo professor deve estar atento para:

- esforçar-se em aprimorar os seus conhecimentos;
- esforçar-se em aprimorar a eficácia dos seus métodos de ensino;
- esforçar-se no interesse pessoal por aqueles que são seus alunos.

A parte mais importante


Assim, além da importância de uma formação continuada que todo professor de Escola Dominical deve ter, dedicando-se a oração, leitura da Bíblia, literatura bíblica, pedagógica, secular e contextualização, ele jamais deve perder o interesse pessoal por aqueles que são seus alunos: “Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da plenitude de Cristo”, Ef 4.12-13.

O professor da Escola Dominical deve conhecer seus alunos, se preocupar com eles, compreender que os alunos são a parte mais importante da ED, sem eles não existe Escola Dominical. O professor deve compreender que o dom de ensinar sem amor, nada é (ler 1Coríntios 13).

Portanto, o alvo principal e inequívoco da ED são os alunos, e dedicação ao ensino, é dedicação aos alunos. Todo o preparo da aula, as condições da classe, a linguagem, as novas técnicas e ideias, tudo objetiva o crescimento do aluno.

Ao terminarmos esse trimestre, é fundamental que cada professor, pegue a sua lista de presença, e observe se houve ausência acima da média e tente se perguntar quais foram os motivos para que isso ocorresse. Não seria pertinente o professor visitar tal aluno ou ao menos contatar por telefone ou e-mail? Lembre-se da recomendação: “...haja dedicação...”.

Palestrantes ou professores?

Infelizmente, um dos grandes problemas da ED em todo o Brasil é a rotatividade dominical de professores. Em muitas escolas, a cada domingo, um professor diferente está ministrando à classe, ou seja, estes acabam sendo meros palestrantes dominicais. Isso embora possa resolver problemas da pseudo-oportunidade para todos, traz uma ruptura de compromisso professor-aluno.

Deve haver ligação e comunhão plena entre o professor e os alunos. O professor deve estar inserido no cotidiano do aluno da ED, caso contrário, a aprendizagem é prejudicada. Pois, como um professor que não está semanalmente em contato com os alunos perceberá se eles estão ausentes ou não? Como perceberá as necessidades pedagógicas dos mesmos? Ou seja, se o professor não conhece os seus alunos, como poderá ajudá-los?

Há professor que é ausente em todo o trimestre, e que aparece somente na ED quando se trata do dia dele ministrar a aula. Isso é uma aberração pedagógica, já que, nesse caso, não é o aluno o mais importante, mas o professor. Veja a inversão da Palavra!

Seria pedagogicamente mais adequado que a ED tivesse, minimamente, um professor responsável por trimestre, obviamente com seu substituto para qualquer eventualidade. Pelo menos durante aquele trimestre, o professor responsável criaria laços e conheceria o cotidiano de sua classe para apresentar melhorias educacionais de aprendizado e acompanhamento de sua classe satisfatoriamente.

A rotatividade de professores, se necessário, poderia ser trimestral e nunca dominical, pois essa troca semanal tem criado uma Escola Dominical frágil, onde todos, professores e alunos, estão de certa maneira descompromissados, não criando vínculos profundos e nem responsabilidade.

Neste contexto, a ED deixa de ser escola, sendo apenas e simplesmente palestras dominicais, onde a cada domingo aparece um professor novo que dá sua palestra ou “aula”, conta as suas experiências, sem compromisso algum com o corpo docente e discente, com o estado da sala de aula, com as faltas, presença de visitantes, etc. Ele cumpre seu papel específico: dar aula naquele domingo e ponto final. Talvez haja exceção, mas não podemos trabalhar em cima dela.

As responsabilidades do dom

É salutar revermos várias questões, entre elas, convidarmos os professores para uma reflexão responsável, estudarmos a Palavra de Deus em Romanos 12.5-8, compreendermos integralmente o dom de ensinar, e as responsabilidades inerentes ao mesmo.

Não basta o professor dá uma palestra dominical, ou infelizmente, como muitos, ir a ED e ler a lição para os alunos. Isso o aluno poderá fazer em sua própria casa e, muitas vezes, com maior conforto. A ED deve ser um local onde o professor é o primeiro a chegar e estar atento às necessidades básicas da sala de aula; está sempre pronto a receber seus alunos, notando a ausência dos mesmos, e sabendo elogiar a presença deles. E, por fim, onde ele procura diversificar seu método de ensino com novidades pedagógicas que despertem no aluno o desejo de frequentar as aulas.

Outro fator importantíssimo pelo qual o professor deve conhecer seu aluno é que ele deve orar e interceder por suas necessidades, ter uma linguagem apropriada, compreender a homogeneidade da classe, além de trazer grande crescimento espiritual para os alunos, levando estes e outros ao encontro de Cristo.

Você, que ministrou neste último trimestre, e dedicou-se à causa do Senhor, receba em seu coração esta Palavra: “Meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor”, 1Co 15.58.

Aos professores da ED que iniciarão e vivenciarão esse novo momento, a Palavra está diante de todos vós: “...se é ensinar, haja dedicação ao ensino”, Rm 12.7b, ou “...o que ensina, esmere-se no fazê-lo...”. Pense em sua classe, em seus alunos, nos métodos que pretende utilizar; conheça seus alunos, sua construção cultural, suas necessidades, faixa etária; incentive-os a trazer novos alunos, visitantes; incentive-os a orar; desafie-os a ler a Bíblia, a participar de outras atividades na igreja; seja um dínamo de bênção para sua classe.

Seja amigo de seus alunos, fomente o relacionamento pessoal, o interesse em ensinar, isto é, um relacionamento comprometido, sincero e dedicado na forma de comunicação entre professor e aluno. Isso resulta em aprendizado para ambos.

Parabenizo você, professor, por seu abençoado trabalho neste último trimestre e desejo que tenha a vivência e experiência plena de Romanos 12.7. Termino essa pequena reflexão citando o escritor Augusto Cury: “Bons professores são mestres temporários; professores fascinantes são mestres inesquecíveis”. Seja um professor fascinante, cheio do Espírito Santo de Deus e ministrador do dom que há em ti.

*Alberto Alves da Fonseca é pastor na Assembleia de Deus em Campinas (SP), formado em Teologia, História e Direito, escritor e professor do Curso de Capacitação para os Professores da Escola Dominical da AD em Campinas (SP).

Ensinador Cristão, Número 44, Ano 11, out-nov-dez / 2010, Página 48, CPAD

100 milhões sob perseguição

Saiba quais os países onde os cristãos são mais perseguidos

100 milhões sob perseguição Dos 2 bilhões de cristãos no mundo, pelo menos 100 milhões sofrem algum tipo de opressão ou perseguição, principalmente em países islâmicos. O dado é da ONG Missão Portas Abertas. “E as coisas parecem estar piorando”, disse Ângela Wu, diretora internacional do Departamento Legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington.

Os fatos corroboram a observação de Wu. No final de março, dez atiradores invadiram escritório da Visão Mundial em Mansehra, distrito ao norte de Islamabad, capital do Paquistão, matando seis funcionários e ferindo outros sete. O governo do Marrocos expulsou, no início de março, 26 cristãos, sob a acusação de proselitismo. Em fevereiro, pelo menos oito cristãos foram assassinados na região de Mosul, no Iraque. No Egito, num domingo de janeiro, oito cristãos coptas foram mortos a tiros quando saíam de um culto.

De acordo com levantamento da Missão Portas Abertas, de novembro de 2008 a outubro de 2009, a Coréia do Norte liderou a classificação de países por perseguição. Inclusive, cristãos foram usados como cobaias para testes de armas químicas e biológicas realizadas naquele país. Em segundo lugar aparece o Irã, onde templos foram fechados no ano passado e estima-se que pelo menos 85 cristãos estejam presos. O islã é a religião oficial no Irã e todas as leis devem ser compatíveis com a interpretação oficial da sharia (lei islâmica). Os demais países da lista de dez países que mais perseguem cristãos são Arábia Saudita, Somália, Maldivas, Afeganistão, Iêmen, Mauritânia, Laos e Uzbequistão.

Em pesquisa realizada entre 2006 e 2008 em 198 países, o Pew Forum on Religion & Public Life, de Washington, concluiu que 70% dos 6,8 bilhões de habitantes do planeta vivem em nações com algum limite, ou elevados limites, à liberdade religiosa. Apenas 15% da população vive em países onde a manifestação religiosa é realmente livre. Essa pesquisa destaca ainda a China e a Índia entre os países com grandes restrições religiosas. O Pew Forum faz uma distinção entre países nos quais os governos impõem restrições e países onde a população discrimina quem não se alinha à religião hegemônica. Na China e no Vietnã, são governos que restringem a liberdade religiosa. Na China, as restrições atingem não apenas cristãos, mas também budistas do Tibete e muçulmanos do Uighur. No caso dos cristãos das “igrejas clandestinas”, eles sequer são registrados.

Se os governos da Nigéria e de Bangladesh se mostram moderados, é a sociedade civil que explode contra seguidores de uma ou outra religião. Muçulmanos têm perseguido cristãos intensamente nesses países. O mesmo ocorre na Índia, onde as hostilidades são realizadas mais por grupos sociais do que pelo governo. Hindus têm atacado grandemente cristãos na Índia. Na lista do Pew Fórum ,a Arábia Saudita aparece em primeiro lugar porque no país tanto autoridades quanto população são hostis às religiões “inimigas”. Governos do Sri Lanka, Myanmar e Camboja defendem uma só religião, o budismo, reprimindo as outras. (Fonte CPAD NEWS)

Falácia ateísta em torno da Teoria do Big Bang não se sustenta

Ao contrário do que tenta fazer crer boa parte da mídia, a experiência do LHC, ainda que seja bem-sucedida, não coloca em choque fé e ciência

Falácia ateísta em torno da Teoria do Big Bang não se sustenta

Em 30 de março, os cientistas envolvidos no experimento LHC (Large Hadron Collider), que tenta reproduzir as supostas condições iniciais do Universo em sua origem, conseguiram ser bem-sucedidos na primeira parte de suas pesquisas, o que levou boa parte da mídia a estampar em suas manchetes de jornal e em seus noticiários do dia seguinte a ideia de que tal experimento poderia colocar em choque mais uma vez fé e ciência. Porém, a verdade é que, ainda que a Teoria do Big Bang seja provada, ela em nada coloca a existência de Deus ou mesmo a Doutrina Bíblica da Criação do Universo por Deus “em xeque”, como alguns cientistas ligados ao projeto fizeram sabiamente questão de esclarecer no mesmo dia. Muito ao contrário, do que os antiteístas (anti-Deus) da mídia dizem, ela abre, sim, as discussões entre os ateus para a realidade de Deus.

A Teoria do Big Bang, como proposta pela maioria dos cientistas, pode não estar 100% em sintonia com o relato de Gênesis 1 (que cremos indelevelmente que é o relato fidedigno, revelado por Deus, sobre a origem do Universo), mas não é, como alguns antiteístas fazem crer, uma oposição ao Deus da Bíblia.

Ela, diferentemente, aponta para Deus.
“Não existe contradição entre elas (teologia e ciência). Sempre voltaremos para a necessidade do Criador, porque a ciência não pode ir além do ponto inicial que deu origem ao Universo. Por enquanto, só existe uma explicação sobrenatural”, afirmou Duilia de Mello, professora de Astronomia da Universidade Católica dos Estados Unidos e cientista da Nasa (Agência Espacial Americana).

Estima-se que a Teoria do Big Bang é aceita por cerca de 90% da comunidade científica internacional. No que consiste essa teoria? Na crença, a partir de indícios apresentados pelas últimas descobertas na área de Cosmologia no século 20, que o Universo, em seu estado inicial, encontrava-se sob uma forma muitíssimo condensada (segundo os cientistas, não maior do que a cabeça de um alfinete) que sofreu uma explosão, fragmentando-se e sendo expandida até tornar-se o Universo como o conhecemos. Essa teoria recebeu o nome de Teoria do Big Bang do astrônomo Fred Hoyle, que a usou pela primeira vez durante uma série de palestras radiofônicas sobre Astronomia que proferiu pela BBC de Londres, e que mais tarde foi publicada em formato de livro: “The Nature of the Universe” (1950).

Hoyle acreditava, como todo cientista ateu de sua época, que o Universo era eterno, tendo sempre existido, até que um padre e cosmólogo belga chamado Georges Lemaitrê (1894-1966) sugeriu que o Universo não era eterno, mas tivera um início repentino, como afirma o livro de Gênesis. Devido à sua resistência à teoria, por apontar para a existência de um Criador, Hoyle a chamou, jocosamente, de “Teoria do Big Bang”, e o termo pegou. Lemaitrê, por sua vez, acreditava que Deus provocara essa explosão que dera início ao Universo. A teoria foi esquecida durante um tempo, até que, em 1929, Milton La Salle Humason percebeu, em seus estudos sobre a luz das galáxias no observatório de Monte Palomar, que havia um afastamento progressivo para as galáxias mais distantes, indicando uma dilatação universal. Traduzida em números, essa descoberta permitiu ao astrônomo Edwin Hubble usar uma progressão aritmética, que mais tarde foi chamada de Constante de Hubble (ou Lei de Hubble), que comprova a Teoria do Big Bang. Essa progressão aritmética é chamada até hoje de “régua cósmica”, utilizada para confirmar quaisquer teorias de astrônomos e cosmólogos de todo o mundo.

“Todo o raciocínio sobre o Big Bang é derivado da Lei de Hubble (V=KR), que diz que uma galáxia que se move com uma velocidade V aumentará essa velocidade à medida que se distancie de um determinado ponto de referência (R), que aumenta. Daí entende-se que o universo está em franca expansão. Contudo, se raciocinarmos de forma invertida, ou seja, pensando de volta ao passado e não indo para o futuro, veríamos o universo encolhendo até atingir um ponto inicial onde todo ele estivesse ali concentrado. Então, quando se diz ‘grande explosão’ – Big Bang –, está se falando de um momento quando esse processo de expansão começou. Acredita-se que, numa fração de segundo, o tamanho do universo passou de um bilionésimo de um próton para o tamanho de uma laranja”, explica o professor e físico Antonio Delson Conceição de Jesus, membro da Assembleia de Deus em Feira de Santana (BA).

O detalhe é que a Teoria do Big Bang não responde a todas as perguntas sobre a origem do Universo, mas, muito ao contrário, levanta outros questionamentos que apontam para o Deus da Bíblia. “É importante ser dito que a Teoria do Big Bang não se trata de uma teoria que se apresenta como a única verdade sobre tudo, mas apenas como uma teoria que tenta explicar cientificamente como foi o início do Universo. O fato de explicar como foi o início do Universo e até como ele se desenvolveu não implica em negar que o Universo possui um Criador. Ao contrário, abre espaços para que se possa refletir sobre isso”, explica o professor Antonio Delson.

Ora, pelo que se sabe hoje cientificamente, o Universo não é eterno, mas teve um início (como a Bíblia também afirma), o que significa que a única coisa que havia e há de eterno está fora do Universo e existia antes dele, tendo provável e logicamente dado origem a ele. Esse “algo eterno” – ou, melhor dizendo, Alguém eterno –, que existia antes do Universo e o provocou, pode ser, como admitem alguns cientistas, sem dúvida alguma o Deus da Bíblia.

Em sua obra “Mostre-me Deus”, o jornalista científico Fred Hereen, que trabalhou para os jornais The Boston Globe, Wall Street Journal, Washington Times e The Chicago Tribune, mostra como a Teoria do Big Bang revolucionou a Cosmologia e levou muitos cientistas a admitirem, mesmo a contragosto, a existência de Deus. Outras obras importantes sobre esse assunto são “E agora, como viveremos?”, de Charles Colson e Nancy Pearcey, e “Verdade Absoluta”, de Nancy Pearcey, ambas publicadas no Brasil pela CPAD.

Em linhas gerais, que fazem os cientistas antiteístas (anti-Deus) para tentarem eliminar a irresistível “possibilidade Deus” da Teoria do Big Bang? Defendem que essa matéria condensada (o “Universo primevo”), menor que a cabeça de um alfinete, era eterna. Porém, essa é a vertente da Teoria do Big Bang menos aceita, uma vez que trata-se de uma mera conjectura sem provas que a suportem, quando o que há de concreto mesmo é o que a Constante de Hubble demonstra: que o Universo teve um início, nunca foi eterno. Ela demonstra que tanto o espaço quanto o tempo passaram a surgir somente quando o Universo propriamente dito passou a existir depois da tal “explosão”. Antes dessa “explosão”, não havia tempo e espaço porque não havia Universo. O espaço e o tempo são propriedades que surgiram com o surgimento do Universo. Portanto, no máximo, o que pode-se dizer é que afirmar que essa matéria inicial condensada era eterna é apenas uma conjectura muito pouco provável, enquanto afirmar que não era eterna é muito mais provável, pois tudo indica que o que havia e há de eterno mesmo é o que estava fora dela e está fora do Universo, e que provavelmente lhe deu origem.

Cosmólogos e astrônomos teístas crêem que Deus criou essa matéria condensada incutindo nela Leis – as Leis da Natureza e do Universo, que o ser humano vai descobrindo aos poucos em suas investigações científicas. Em seguida, acreditam, após a “explosão”, após esse “start” (que teria sido o “Haja luz” bíblico – Gn 1.3), essa matéria minúscula, obedecendo Seus comandos que lhe foram incutidos, deu origem ao Universo na ordem descrita em Gênesis. Alguns dos cientistas crentes que assim acreditam são evolucionistas teístas, outros são adeptos do Design Inteligente e há ainda alguns criacionistas científicos, que questionam apenas essa contagem de “bilhões de anos” e a ideia de que os dias da criação não são dias literais de 24 horas (Nós, evangélicos, em sua maioria, cremos que os dias de Gênesis 1 são dias literais de 24 horas – esta é, inclusive, a posição de nós que fazemos o jornal Mensageiro da Paz). Há ainda os cientistas agnósticos, que não admitem que Deus criou e provocou tudo isso, preferindo apenas colocar isso “no campo das possibilidades”.

Não é à toa que cientistas antiteístas como Richard Dawkins, reconhecendo que a Teoria do Big Bang aponta irresistivelmente para um Criador, preferem crer que (1) existem vários universos (algo absolutamente impossível de provar), que (2) um extraterrestre de uma civilização avançadíssima de um universo paralelo ao nosso teria colocado na matéria condensada inicial que se tornaria o nosso Universo as Leis que deram origem a ele e (3) teria também provocado a tal “explosão”. O nosso Universo, segundo Dawkins, pode muito bem ser fruto de uma experiência de extraterrestres (sic)! É o que ele expressamente diz em entrevista gravada em vídeo ao ator e jornalista judeu americano Ben Stein no documentário “Expelled: No Inteligence Allowed” (2008), já disponível na íntegra na Internet com legendas em português. Esse documentário já ganhou vários prêmios, entre eles o Prêmio Liberdade de Expressão do Entertainment Merchants Association. Essa teoria de Dawkins mostra até que ponto pode chegar a “lógica” do ser humano para não admitir a existência de Deus.

“Infelizmente, a Ciência considerada oficial e a Cosmologia não incorporam em suas investigações o fator criação do Universo. Até porque seu campo de estudo restringe-se particularmente à investigação do que surgiu a partir do ‘ponto inicial’, não podendo ir além disso. Além disso, só a filosofia e a religião. Além do mais, devido ao fato de a Ciência dominante de hoje ser materialista e atéia, a maioria dos cientistas também evita comentar ou incluir em sua teoria o fato do Universo ter sido criado por Deus. Seja como for, fato é que nenhum cientista tem autoridade, via Teoria do Big Bang, para negar a existência de Deus”, explica o professor Antonio Delson.


A experiência do LHC

No que consiste exatamente a experiência do LHC (Large Hadron Collider)?

“Pela Teoria da Relatividade, a massa pode se transformar em energia e vice-versa. Assim, aceita-se a ideia de se acelerar partículas pesadas (hádrons) em sentidos opostos para uma colisão, na qual elas se espatifarão diante de placas receptoras sensíveis que ‘coletarão’ os resultados para análise.

Muitas partículas serão produzidas nessa colisão, entre elas a mais importante de todas, o ‘bóson de Higgs’. O que eu lamento é a cifra gasta para tal empreendimento, diante de 3 bilhões de pessoas que vivem em miséria quase que absoluta. Essa é uma questão filosófica de grande importância. É claro que existe o mérito científico e que esse empreendimento pode responder a muitas questões importantes para a Ciência e daí a justificativa dos recursos ali alocados. Contudo, esse e outros projetos que existem, inclusive em outras áreas da Ciência, os quais gastam bilhões e bilhões de dólares, e também os gastos e desperdícios bilionários que os países ricos fazem a cada ano em seus prazeres e deleites, apenas declaram a nossa falência moral e espiritual enquanto humanidade, em plena virada do milênio”, afirma professor Delson.

“A principal consequência desse empreendimento é a prova da teoria mais bem aceita no mundo cientifico sobre a origem do universo – a Teoria do Big Bang. A outra consequência que está diretamente ligada a ela é a produção do ‘bóson de Higgs’, de que já falamos, que é uma partícula que, na teoria, deu matéria ao Universo. Essa partícula carregou a energia do campo de Higgs, com o qual outras partículas interagiram e ganharam massa. Nesse ponto, vale ressaltar uma coisa importante: se essas partículas que sustentam o universo não forem encontradas, as teorias científicas que defendem esse tema estarão em apuros. E se elas forem encontradas, essas teorias serão comprovadas do ponto de vista do Modelo-Padrão. Como o Modelo-Padrão inclui a Teoria da Evolução, algumas pessoas podem se perguntar: ‘Comprovadas essas teorias que compõem o Modelo-Padrão, comprova-se também a Teoria da Evolução?. A resposta é não. Confirma-se a sequência de conclusões científicas a partir do que o Modelo-Padrão determina, mas não toda a Teoria da Evolução. Por exemplo, esse Modelo-Padrão permitiria a conclusão de que as moléculas orgânicas surgiram há cerca de 4 bilhões de anos, mas não garante a confirmação de outros aspectos da Teoria de Evolução, como as mutações, a recombinação genética, a variabilidade, a seleção natural, a adaptação e outros aspectos essenciais da Teoria da Evolução que gozam de dificuldades científicas nas suas afirmações conclusivas”, ressalta professor Delson.

Enfim, dizer que a Teoria do Big Bang, se plenamente corroborada pelos experimentos, colocaria em choque fé e ciência é um dos maiores “factóides” antiteístas dos últimos anos. Ademais, entre a Bíblia e as imprecisões humanas, nos apoiamos sempre na Palavra de Deus.

Muitos cientistas, inclusive agnósticos, ressaltam que o LHC, o acelerador de partículas, ainda que seja bem-sucedido em todos os experimentos, diferentemente do que tem sido pregado pela imprensa ateísta, não trará todas as respostas sobre a origem do Universo

Duilia de Mello, astrônoma da Nasa e professora de Astronomia nos Estados Unidos, ressalta que “não existe contradição entre teologia e ciência. Sempre voltaremos para a necessidade do Criador, porque a ciência não pode ir além do ponto inicial que deu origem ao Universo. Por enquanto, só existe uma explicação sobrenatural”

A vastidão do Universo, vista muito parcialmente nesta imagem do Telescópio Hubble, é obra das mãos de Deus. (fonte CPAD NEWS)

sábado, 16 de outubro de 2010


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Mensagens Evangélicas

Mesmo em terras áridas, existem arvores frutíferas, porque as suas raízes atingiram os lençóis de águas subterrâneas. Desse modo, mesmo diante da crueldade insana do mundo hostil, há pessoas felizes que ainda produzem frutos espirituais, porque as raízes da sua fé alcançaram também os rios de água viva (Pedro Liasch Filho).